domingo, 30 de junho de 2013

O que fazer quando estamos tristes?

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QUANDO ESTOU TRISTE

Quando estou triste e não sei o que fazer, eu olho as folhas que caem e lembro que a natureza se renova a cada estação.
Quando estou triste e me sinto só, eu observo a Lua e percebo que, mesmo em sua solidão, ela é necessária aos ciclos da Terra.
Quando estou triste, eu vejo os pássaros que cantam em meu quintal, fazendo algazarras com as migalhas dos alimentos.
Quando estou triste, em um dia de chuva, eu sinto o frescor da natureza e vejo a terra encharcando-se de vida novamente.
Quando estou triste, busco conforto nas boas lembranças daquilo que já vivi.
Quando estou triste, sonho com um futuro melhor para mim.
Quando estou triste, penso que Deus é sábio e sempre sabe o que faz. Então, sei que devo ter paciência para esperar...
Quando estou triste, jamais permito à tristeza me dominar e busco formas de mandá-la embora, pois preciso continuar vivendo.
Quando estou triste, procuro pensar, refletir ou meditar, tentando encontrar uma solução que aquiete meus pensamentos e meus sentimentos.
Quando estou triste, eu ajudo alguém que sente-se pior do que eu e vejo que meus problemas são menores do que eu pensava.
Quando estou triste, ao me levantar pela manhã, faço uma oração e peço uma luz, porque sei que ela virá de alguma maneira...
Quando estou triste, eu me fortaleço com as coisas que vejo na natureza e na vida e procuro seguir em frente.
Quando estou triste, eu sigo um passo por vez, um passo de cada vez, até chegar ao meu objetivo final.
Quando estou triste, eu penso: "pouco a pouco" e persisto na jornada.
Eu apenas sigo... porque é preciso viver!

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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Uma homenagem à Mãe Natureza.

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POEMA XAMÂNICO

Deitei no papel
E me tornei borboleta
Voei entre as linhas
Buscando inspiração
Flores caíram sobre mim
E eu suguei o seu néctar
Sentindo aromas e perfumes
Aos poucos um jardim
Construiu-se ao meu redor
E eu visualizei toda a vida
Emergindo da Natureza
Um ciclo de cores e de luzes
Cobrindo-me e envolvendo-me
Transformando e multiplicando
De borboleta virei libélula
E mergulhei num lago
De águas límpidas e cristalinas
Como uma carpa eu nadei
E voltei à superfície
Para tornar-me uma tartaruga
Carregando mansamente
A Terra sobre si mesma
Ao ver uma toca eu entrei
E me transformei
Em lebre
E depois em tatu
Ao sair, por um instante, fui coruja
E espreitei tudo
Com meu olhar obscuro
Eu podia sentir cada animal
Agitando-se dentro de mim
Querendo fazer parte
Da minha jornada evolutiva
Um urso me envolveu
Num abraço carinhoso
E eu virei um tigre a correr
Cheguei em planícies seguras
E deitei-me ao chão
Como uma serpente
Para deslizar novamente sobre o papel
Até tornar-me gente outra vez
Mas, guardando em minha essência
A sensação de cada espírito animal
Meu sonho xamânico acabou
Mas minha caminhada continua
Até que eu encontre novamente
O Universo dentro de mim

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